google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Comerciante do Bom Retiro atinge assaltante a tiro

Comerciante do Bom Retiro atinge assaltante a tiro

Comerciante de Vila Franca que sofria o quarto assalto está agora a contas com a justiça por usar arma ilegal O proprietário de um café no bairro do Bom Retiro, Vila Franca de Xira, atingiu a tiro um assaltante que lhe levava a televisão plasma do estabelecimento. António Alexandre já tinha sido assaltado outras três vezes supostamente pelo mesmo indivíduo e nos últimos tempos passava as noites num espaço do café para proteger os seus bens. Na madrugada de sexta-feira, cerca da 01h30, acordou sobressaltado com um barulho. Levantou-se e viu um indivíduo já a sair pela porta com a televisão plasma. Perseguiu o assaltante e disparou três tiros, um deles acertou-lhe no braço direito.

 António ainda gritou para o ladrão parar, mas este continuou a correr pela rua. Quando foi atingido com o tiro o assaltante caiu e a televisão ficou danificada. António Alexandre, 43 anos, está agora a contas com a justiça por ter utilizado uma arma ilegal. Uma pistola de alarme adaptada a disparar balas de calibre 6.35. O comerciante diz que chegou a um ponto de saturação tal que já andava em desespero, salientando que já era a quarta vez que o mesmo ladrão, de 25 anos, lhe assaltou o café-snack bar “O Trevo”.

 O comerciante alertou a PSP que apareceu rapidamente. Um morador da zona confirmou que António Alexandre tinha disparado três tiros. Presente a tribunal, o dono do café ficou sujeito à medida de coacção de termo de identidade e residência até ao julgamento. O assaltante foi levado às urgências do hospital da cidade do qual viria a sair sem autorização clínica e acabaria por ser detido pouco depois.

 António Alexandre explora o estabelecimento há nove anos e o primeiro assalto ocorreu há quatro. Na segunda ocasião, em 2011, o mesmo homem já levara um televisor do mesmo género. Em Agosto de 2012 voltou a protagonizar nova tentativa, dessa vez frustrada, quando o proprietário deu com ele a arrombar uma porta. “Quando ocorreu o primeiro assalto tentei saber como podia ter licença de uso e porte de arma mas as burocracias são tantas que parece que não querem que a obtenhamos. Em Agosto último arranjei a arma, já não suportava mais um assalto sem a justiça fazer nada”, explica. “Como é que o Ministério Público (MP) não manda prender esta pessoa? Não acredito numa justiça e num Estado que só nos leva impostos e não faz justiça. Temos de ser nós a arranjar segurança para nós próprios”, desabafa.

 Fonte: O Mirante

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