«Além de não pagar as rendas do quarto, obrigava o homem a entregar-lhe dinheiro», acrescentou. O mesmo responsável disse que, na última semana, a detida, com o apoio de um cúmplice e sob a ameaça de uma faca de cozinha, amarrou os pés e mãos do homem, amordaçou-o e vendou-o e manteve-o sequestrado dentro de um guarda-fatos da sua residência durante mais de quatro horas. «O homem só não morreu por sorte, pois está muito debilitado e com a mordaça e a venda tinha muita dificuldade em respirar», referiu Rui Batista, acentuando que «o comportamento da detida colocou a vítima em perigo de vida».
O idoso acabou por ser libertado pelo cúmplice da mulher, sobre a qual existem «fortes indícios» da prática de um crime de rapto, de roubo e detenção de arma proibida. Fonte ligada ao processo disse à Lusa que a detida tem problemas de alcoolismo e do foro psiquiátrico, praticando automutilações com lâminas. A mulher, detida terça-feira, está a ser ouvida em primeiro interrogatório judicial no Tribunal de Vila Franca de Xira, não sendo ainda conhecida a medida de coacção a que será sujeita, enquanto o cúmplice foi identificado e constituído com o arguido.
Fonte: Lusa/SOL

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