Projectos imobiliários constestados por ambientalistas
O concelho de Vila Franca de Xira vai receber três grandes projectos imobiliários, no valor de muitos milhões de euros, junto ao Rio Tejo. Os ambientalistas protestam e dizem que nem a população nem o ambiente ficam a ganhar.
Às portas de Lisboa, em Vila Franca de Xira, vão nascer três grandes projectos, um centro logístico de distribuição de mercadorias, uma nova zona residencial e um pólo turístico ligado à tauromaquia. A Câmara Municipal diz que todas as leis foram respeitadas e que não está em causa a reserva agrícola, nem a reserva ecológica.
As obras do centro de distribuição logística, em Castanheira do Ribatejo, começaram depois de, em 2007, José Sócrates ter assinado a suspensão parcial do PDM, por dois anos. Maria da Luz Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira explica que "estamos a falar de um Projecto de Interesse Nacional que foi decidido pelo Governo -e muito bem e ainda bem- que vai permitir a criação de mais de uma dezena de milhar de postos de trabalho, juntando os directos e indirectos."
Ana Cristina Figueiredo, da Quercus desaprova a construção destes projectos, "tenha-se presente que a localização teve em vista o, então o previsto, aeroporto na OTA. Conceito já ultrapassado e, não obstante, o projecto mantém-se. Foi inclusivamente classificado como Projecto de Interesse Nacional (PIN)."Estamos a falar também de uma zona que porá em causa, em termos hidrogeológicos, os lençóis freáticos, contaminando aquela que é uma das maiores reservas estratégicas de água doce da Europa" além de que "prevê uma construção de mais de dois mil novos fogos. Com cerca de 6 mil novos habitantes num concelho que já está saturado em ofertas habitacionais e extremamente carenciado como na revitalização do próprio parque urbano" refuta.
O ex-ministro que esteve na origem das classificações REN e RAN não percebe o porquê das novas obras no concelho, como o projecto da "Nova Vila Franca". "Vai ter muito menos do que aquilo que estava previsto inicialmente e que o PDM previa e permitia. Porque vai ter associado -e é de realçar - um parque urbano com 25 hectares -é uma intervenção superior à da Expo" sendo que se "vão recuperar todas as construções existentes. E nesse quadro, considero que é uma intervenção que é também uma mais-valia para o espaço" explica a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira. As antigas instalações da Companhia das Lezírias, onde antes a agricultura era principal ocupação, vão dar lugar a um parque temático dedicado às tradições ribatejanas. As obras devem arrancar no segundo semestre de 2009.
O concelho de Vila Franca de Xira vai receber três grandes projectos imobiliários, no valor de muitos milhões de euros, junto ao Rio Tejo. Os ambientalistas protestam e dizem que nem a população nem o ambiente ficam a ganhar.
Às portas de Lisboa, em Vila Franca de Xira, vão nascer três grandes projectos, um centro logístico de distribuição de mercadorias, uma nova zona residencial e um pólo turístico ligado à tauromaquia. A Câmara Municipal diz que todas as leis foram respeitadas e que não está em causa a reserva agrícola, nem a reserva ecológica.
As obras do centro de distribuição logística, em Castanheira do Ribatejo, começaram depois de, em 2007, José Sócrates ter assinado a suspensão parcial do PDM, por dois anos. Maria da Luz Rosinha, presidente da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira explica que "estamos a falar de um Projecto de Interesse Nacional que foi decidido pelo Governo -e muito bem e ainda bem- que vai permitir a criação de mais de uma dezena de milhar de postos de trabalho, juntando os directos e indirectos."
Ana Cristina Figueiredo, da Quercus desaprova a construção destes projectos, "tenha-se presente que a localização teve em vista o, então o previsto, aeroporto na OTA. Conceito já ultrapassado e, não obstante, o projecto mantém-se. Foi inclusivamente classificado como Projecto de Interesse Nacional (PIN)."Estamos a falar também de uma zona que porá em causa, em termos hidrogeológicos, os lençóis freáticos, contaminando aquela que é uma das maiores reservas estratégicas de água doce da Europa" além de que "prevê uma construção de mais de dois mil novos fogos. Com cerca de 6 mil novos habitantes num concelho que já está saturado em ofertas habitacionais e extremamente carenciado como na revitalização do próprio parque urbano" refuta.
O ex-ministro que esteve na origem das classificações REN e RAN não percebe o porquê das novas obras no concelho, como o projecto da "Nova Vila Franca". "Vai ter muito menos do que aquilo que estava previsto inicialmente e que o PDM previa e permitia. Porque vai ter associado -e é de realçar - um parque urbano com 25 hectares -é uma intervenção superior à da Expo" sendo que se "vão recuperar todas as construções existentes. E nesse quadro, considero que é uma intervenção que é também uma mais-valia para o espaço" explica a presidente da Câmara de Vila Franca de Xira. As antigas instalações da Companhia das Lezírias, onde antes a agricultura era principal ocupação, vão dar lugar a um parque temático dedicado às tradições ribatejanas. As obras devem arrancar no segundo semestre de 2009.
Fonte: SIC Online
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