Homem desaparecido no Tejo em Vila Franca não sabia nadar
Marco Almeida, o homem de 41 anos, que desapareceu no rio Tejo junto ao cais de Vila Franca de Xira, quinta-feira, não sabia nadar e terá escorregado acidentalmente quando tentava resgatar a sua cadela, contou a esposa da vítima.
Maria Joaquina encontrava-se esta manhã junto ao cais a acompanhar as buscas do marido, que foram retomadas às 06h00, e explicou que o homem "deve ter escorregado e perdeu o pé" quando desceu pela rampa em busca da cadela.
Segundo Maria Joaquina, o casal tinha ido passear com as duas cadelas, cerca das 20h30, quando um dos animais se lançou em perseguição de uns patos.
"O meu marido chamou-a e ela não vinha, deve ter começado a entrar em aflição. Ele foi descendo a rampa do cais e perdeu o pé de repente", relatou, acrescentando que o marido "tinha pavor de água e não sabia nadar".
O homem ainda terá tentado emergir duas ou três vezes, mas acabou por desaparecer arrastado pela corrente, enquanto a cadela regressava a terra.Alguns moradores da zona do cais de Vila Franca de Xira ainda gritaram ao homem para que se agarrasse a um poste que existe no local, mas as forças não foram suficientes.
A filha de Jesuína Mota, 76 anos, moradora perto do local ainda foi buscar uma bóia, mas o esforço de nada valeu. O corpo já tinha submergido. Jesuína Mota, moradora numa casa antiga ao lado do cais, tinha assomado à janela ao ouvir o som dos patos bravos que brincavam com o cão preto. Foi então que viu Marco Almeida seguir pela rampa do cais e perder o pé. “Via-se perfeitamente que não sabia nadar”, relata a vila-franquense que da mesma janela já viu uma mulher atirar-se deliberadamente ao rio e ser salva por um homem.
O cão, um perdigueiro de cor preta, acabou por conseguir sair da água e foi colocar-se dentro do carro depois do que aconteceu ao dono. Marco Almeida residia na freguesia de S. João dos Montes, concelho de Vila Franca de Xira.
Vários meios de salvamento concentraram-se naquela área esta manhã, mas as buscas foram infrutíferas até ao momento.
Uma lancha da Polícia Marítima, um salva-vidas do Instituto de Socorros a Náufragos (ISN), três botes dos bombeiros, uma equipa de seis mergulhadores e um helicóptero da Força Aérea, que regressou entretanto à base, esquadrinhavam várias zonas distintas, segundo o comandante Matos Nogueira, da capitania do Porto de Lisboa.
Segundo este responsável, é necessário realizar buscas em áreas diferentes porque o corpo pode ter sido arrastado pela corrente e aparecer a jusante ou ter ficado preso no lodo.
FONTE: Jornal "O Mirante"
Para veres o video desta notícia do Jornal "O Mirante" carrega AQUI
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2 comentários:
O Nosso Tejo dá mas também tira,é pena estar tão poluído..
Atitude nobre a do senhor..
Fdx
Pensava k estas merdas ja n aconteciam
A isto eh k s xama ter azar...
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