google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Marilyn Manson no Campo Pequeno

Marilyn Manson no Campo Pequeno


Campo Pequeno não chegou a encher no regresso do músico norte-americano a Portugal...















Marilyn Manson regressou aos concertos em Lisboa esta terça-feira. Dois anos após ter actuado num Pavilhão Atlântico a meio gás, o músico norte-americano e a sua banda foram recebidos numa arena do Campo Pequeno meio vazia.

Poucos, mas dedicados, os fãs do shock rocker nascido Brian Warner esperaram ansiosamente até ao cair da cortina negra que ocultava o palco. Numa enorme nuvem de fumo, as silhuetas dos cinco músicos eram quase imperceptíveis. Manson rasgou a bruma com garras laser, qual Freddy Krueger do futuro, enquanto entoava os primeiros versos de «Cruci-Fiction In Space».

O tema serviu de aperitivo para o verdadeiro arranque em força com «Disposable Teens», também ele retirado de «Holy Wood», e também ele composto por Twiggy Ramirez. Regressado ao seio da banda desde o ano passado, o antigo baixista é agora o guitarrista dos Marilyn Manson.

Depois do Coliseu do Porto, em Junho, foi a vez de o Campo Pequeno receber um espectáculo em que a música se sobrepôs ao teatro e com um Marilyn Manson mais humano e próximo do público. «Pretty As A Swastika» - com lonas onde as suásticas nazis foram substituídas por cifrões - abriu a apresentação dos novo temas de «The High End of Low», disco editado em Maio.

Ainda com uma dose certa de raiva, «Irresponsible Hate Anthem», do aclamado «Antichrist Superstar» (1996), voltou a carregar no acelerador e a canção continua a servir de hino a muitos adolescentes (e não só) de dedo do meio esticado no ar.

As paragens entre temas acabaram sempre por cortar o ritmo do concerto. Por várias vezes, o público assistiu às transformações das várias personagens de Marilyn Manson, de soldado a pregador de bíblia em chamas na mão. Para ajudá-lo, dois assistentes fizeram parte do teatro dentro do teatro.

De riff roqueiro, «Four Rusted Horses» regressou ao novo álbum, enquanto a nova viagem ao passado, em «Dried Up, Tied And Dead To The World», trouxe um Marilyn Manson de guitarra eléctrica que acabaria por ser atirada ao chão, tal como já tinha acontecido com os microfones.


«We're From America» devolveu a energia suficiente para mais mosh e saltos entre os fãs. Consciente do poder que tem sobre os seus fieis seguidores, Manson defendeu o uso de drogas antes de novo momento alto com «The Dope Show». «Consumam todas as drogas possíveis», lançou o músico.

A amigável troca de «fuck you» entre Manson e Twiggy acabou em abraços e com o vocalista a pedir uma faixa do público e e na qual se lia «Oh Twiggy, how I love those lovely nipples». «Rock Is Dead» foi seguido de duas covers - a já clássica «Sweet Dreams», dos Eurythmics, e «Rock 'N' Roll Nigger», de Patty Smith.

Riscando «If I Was Your Vampire» do alinhamento - e deixando assim de fora qualquer tema de «Eat Me, Drink Me» -, Marilyn Manson e a sua banda regressaram apenas uma vez ao palco para a incontornável «The Beautiful People». Provavelmente o single mais reconhecido do grupo, este voltou a ser um tema que ao vivo ficou uns furos abaixo do esperado.

Uma chuva de confettis fechou oitenta minutos de actuação, mas a festa poderia ter sido bem mais rija com uma mão cheia de canções que ficaram de fora do concerto.

Alinhamento:

1. Cruci-Fiction In Space
2. Disposable Teens
3. Pretty As A Swastika
4. Love Song
5. Irresposible Hate Anthem
6. Four Rusted Horses
7. Devour
8. Dried Up, Tied And Dead To The World
9. Coma White/Coma Black
10. We're From America
11. The Dope Show
12. Rock Is Dead
13. Sweet Dreams (Eurythmics)
14. Rock 'N' Roll Nigger (Patty Smith)

Encore
15. The Beautiful People

in IOL Musica



3 comentários:

gonsa disse...

obrigado pela review maha.
tive para ter ido mas o concerto de ISIS no sábado ainda me ecoa na cabeça.
A mim parece-me que deram um bom espectáculo.

Alter Ego disse...

arruma as botas e dedica-te ao self-blowjob...já ninguém te liga!

HAMMER' ALL disse...

N sejas mauzinho Marco que o homem até tem jeito para a coisa lololol

 

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