google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Indefinição do projecto para Fábrica do Arroz pode comprometer financiamento

Indefinição do projecto para Fábrica do Arroz pode comprometer financiamento

Obra tem de arrancar até Setembro de 2011 para garantir verbas do POLIS XXI.
Se a Câmara Municipal de Vila Franca de Xira não conseguir criar um projecto que reúna os pareceres favoráveis necessários ao início da obra na fábrica do arroz até Setembro de 2011 arrisca-se a perder o financiamento comunitário na casa dos 3 milhões e 400 mil euros.

Ainda não foram emitidos os necessários pareceres favoráveis à requalificação da fábrica de descasque de arroz, em Vila Franca de Xira. Se a câmara municipal não conseguir criar um projecto que agrade a todas as partes responsáveis por emitir os pareceres (Rede Ferroviária Nacional (REFER), Instituto da Água (INAG), Instituto de Conservação da Natureza e Biodiversidade (ICNB), Reserva Natural do Estuário do Tejo (RNET) e a Região Hidrográfica do Centro (ARH), a autarquia arrisca-se a perder o financiamento comunitário do Polis XXI, que na programação inicial ronda os 3 milhões e 400 mil euros. Para que isso não aconteça a obra tem de arrancar até Setembro de 2011.

A presidente da câmara, Maria da Luz Rosinha, mostrou na sexta-feira, dia 29 de Janeiro, a sua preocupação face à indefinição do projecto, durante a visita do executivo municipal à freguesia de Vila Franca de Xira. Depois da ideia inicial de adquirir o espaço ao proprietário, demolir a fábrica e criar uma praça pública, agora é a vez da autarquia equacionar a reabilitação do edificio.

“A REFER, por razões diversas, ainda não tomou nenhuma decisão sobre o projecto, apesar da forte pressão da câmara municipal. Não sendo possível sair deste impasse e porque o tempo está a passar, lembrei-me depois de uma reunião com a REFER de, em vez de demolir, apresentar um projecto para reabilitação do edifício. Aí a REFER disse que teria de aceitar porque a fábrica é um bem já consolidado ”, explicou Maria da Luz Rosinha. O proprietário já mostrou abertura para a nova ideia e até Abril deste ano será apresentado o estudo prévio. Só depois do estudo reunir consenso entre todas as entidades a ideia poderá avançar para o projecto de execução.

A proposta agora em cima da mesa consiste na demolição de dois blocos da fábrica, deixando uma margem com 17 metros entre a linha férrea e o resto do edificio, permitindo criar uma avenida com estacionamento automóvel a todo o comprimento e a plantação de uma cortina arbórea. “Eu tenho uma paixão que é ter a biblioteca municipal à beira do rio, por isso este espaço seria reabilitado em zona de escritórios e de restauração, com a instalação da biblioteca e teria também áreas de esplanadas, tudo revestido com tijolo de isolamento reflector”, descreve Maria da Luz Rosinha.

Tudo isto está dependente, também, dos resultados do estudo em curso sobre o estado das actuais estruturas e das suas bases. Os pontões actualmente existentes sobre o Rio Tejo vão passar para a posse do município por já não terem interesse portuário para a Administração do Porto de Lisboa (APL). “A APL também não tem intervido financeiramente na recuperação e reabilitação destas zonas, o que é uma pena”, criticou a edil.

No total o terreno da fábrica tem perto de 281 metros quadrados, que actualmente são casa de sem abrigo e marginais. Está fortemente degradado, abastecido de lixo e com vestígios a céu aberto do consumo de droga. Durante anos a fábrica de descasque de arroz empregou centenas de trabalhadores do concelho e encerrou em 1995.

Fonte: O Mirante

3 comentários:

Alter Ego disse...

Pareceres, reuniões, projectos, ideias, mas nada avança...e os anos passam...

Liber Pater disse...

"(...)Eu tenho uma paixão que é ter a biblioteca municipal à beira do rio(...)" e eu tenho um sonho que é acordar, e ver-te fora da câmara!! impressão minha ou já temos um biblioteca razoavalemte recente???????? já agora: eu tenho uma paixão/sonho que é ver os miudos/as de VFX praticar futebol com condições minimas para tal...podem ajudar??? ai a minha cidade........

Alter Ego disse...

A minha opinião é que em relação à biblioteca que temos, aquando da sua inauguração já a mesma estava obsoleta, o que é apanágio por estes lados (veja-se centro comercial). Agora então basta estarem 20 pessoas na actual biblioteca para a mesma estar a abarrotar. Se fazia mais sentido ter uma biblioteca do tamanho e na localização do museu do neo-realismo, fazia...mas são opiniões. Quanto à practica de futebol, o que eu gostava era de saber o que aconteceu na gestão do UDV para as coisas chegarem a este ponto. E o basket!? e o andebol!? e a ginástica? e o hoquei!?...

 

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