Um incêndio deflagrou na sexta-feira, 2 de Julho, na Fábrica do Arroz, em Vila Franca de Xira, em pleno Colete Encarnado, consumindo dois pisos da estrutura e mobilizando quatro corporações de bombeiros do concelho.
A origem do fogo é desconhecida embora as autoridades desconfiem de vandalismo por parte dos sem-abrigo e toxicodependentes que usam o espaço diariamente. O alerta foi dado pouco depois das 20h00 por populares que chamaram os bombeiros depois de verem as chamas a alastrar na fachada que fica junto ao passeio ribeirinho. Ao combate às chamas compareceram 40 homens, auxiliados por quatro viaturas dos Bombeiros de Vila Franca de Xira e uma viatura de cada uma das restantes corporações (Alhandra, Alverca e Castanheira do Ribatejo). O fogo foi combatido durante duas horas. Este foi o terceiro incêndio de média proporção a ser registado naquele local, depois de em 2006 e 2008 os bombeiros também terem sido chamados a intervir.
Recorde-se que a fábrica do arroz, propriedade da empresa “Obriverca”, vai ser requalificada ao abrigo do programa comunitário Polis XXI. No local vai nascer um complexo de espaços de fruição pública. A falta de pareceres favoráveis de várias entidades inviabilizaram a ideia de construção de uma praça pública no local pelo que o novo projecto (que já reuniu consensos) passa por reabilitar algumas das estruturas do edifício de forma a serem reaproveitadas, sem que seja necessário proceder a demolições. É também intenção da Câmara Municipal de Vila Franca de Xira construir no local a biblioteca da cidade.
Projecto da nova biblioteca apresentado em reunião de câmara
Os livros serão requisitados pelos leitores por via informática e serão transportados para os diferentes pisos por pequenos elevadores. O vereador com o pelouro da cultura, João de Carvalho, considerou o projecto “extraordinário” e acrescentou que deverá ter também “espaços para sessões de poesia e teatro”.
Um dos destaques do edifício é a sua arquitectura moderna e uma longa fachada em vidro com vista para o rio Tejo. O projecto ainda não tem um custo calculado e é intenção do município candidatá-lo a fundos comunitários.
Fonte: O Mirante
0 comentários:
Enviar um comentário