google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: 25 Anos de Tetris

25 Anos de Tetris

Clássico 'Tetris' comemora 25 anos em clima de 'vida infinita'
Jogo de ordenar peças foi criado por Alexey Pajitnov em Moscovo. Depois de conquistar PCs e consolas, a próxima aposta são os smartphones.
De certeza que já ouviu falar de "Tetris". Criado em 1984 e projetado como uma sensação mundial imediata, o clássico game de organizar blocos já passa por uma espécie de renascimento moderno. Numa indústria em que um jogo custa milhões de dólares para ser desenvolvido, e logo é esquecido ou substituído, "Tetris" continua sua trajetória de sucesso. Estamos a falar de um jogo que desafia o usuário a rodar e encaixar peças de diferentes formatos compostas por blocos. Criado por Alexey Pajitnov na Academia de Ciência de Moscovo (Rússia) durante o auge da Guerra Fria, "Tetris" foi transformado em negócio por Henk Rogers, o jogo vendeu mais de 125 milhões de cópias desde sua primeira versão, lançada em 6 de junho de 1984.

O Actuais detentores do franchise estão á procura de maneiras de sustentar essa trajetória de sucesso. Depois de conquistar os jogadores nas consolas portáteis, como o Game Boy, e nos computadores de mesa, "Tetris" começa a desbravar o mercado dos smartphones. "O desafio é continuar a fazer o franchise crescer", diz Adam Sussman, vice-presidente da divisão de comunicações móveis da Electronic Arts (EA), empresa dona da licença de "Tetris" nos telemóveis. "Esperamos crescer no mercado de smartphones, e chegar às lojas de aplicativos. Assim as pessoas vão ver ali o 'Tetris', vão comprar e veremos cada vez mais pessoas a jogar", completa.


O jogo, simples e muito popular como passatempo e em viagens, está entre os 10 jogos mais vendidos de todos os tempos na Apple App Store, loja de aplicativos da criadora do iPhone - foi lançado na loja em julho de 2008. Este sucesso não é nada do que esperava Pajitnov, o pesquisador de ciência de computação que criou o jogo com o objetivo de testar o Electronika, computador que era o expoente tecnologico na era da União Soviética.

"Eu comecei a programar quebra-cabeças, jogos de tabuleiro, enigmas - coisas de que sempre gostei. 'Tetris' era uma dessas coisas", diz Pajitnov. Ele atribui o sucesso do jogo - considerado fácil de aprender, mas difícil de dominar - ao contraste com a avalanche de jogos com temática violenta. "O jogo tem um espírito de criação. Em vez de destruir, como na maioria dos shooters e outros generos, aqui você cria alguma coisa", ele diz. "Enfrenta o caos das peças caindo aleatoriamente e coloca-as em ordem. Isso satisfaz as pessoas".

Pajitnov criou outros jogos, incluindo "Pandora's box" e "Hexic", mas ainda recebe royalties por "Tetris", assim como Henk Rogers, que supervisiona a marca para a Blue Planet Software. Rogers diz que o jogo tem potencial infinito, e está a trabalhar numa espécie de Olimpíada mundial on-line de "Tetris". Esse torneio deve acontecer em 2010, com etapas em grandes cidades. Tudo isto para um jogo que, segundo Rogers, ainda dá lucros, e cujo custo - não revelado - é uma fração do que é gasto por muitas empresas na feira de games E3, que aconteceu nesta semana em Los Angeles.

"Eu adoro isto", diz ele. "As pessoas gastam 10 milhões, 20 milhões a desenvolver um jogo. Bom para eles".



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