"Quando houver um contrato celebrado entre ambas as partes (Estado português e o grupo) e o contrato for visado pelo Tribunal de Contas, o Grupo Mello irá iniciar a gestão já deste hospital enquanto constrói o novo", avançou a mesma fonte, acrescentando que "para já, ainda não há informações sobre quando vai ser feita a passagem de testemunho" da actual administração para o Grupo Mello.
Fonte da ARS-LVT disse que o novo Hospital de Vila Franca de Xira vai ter serviço de urgência, bem como as especialidades de Cardiologia, Dermatolo-venerologia, Doenças Infecciosas, Oncologia e Pediatria, entre outras.
Na área cirúrgica, a nova unidade hospitalar vai contar com serviços de Ortopedia, Urologia, Otorrinolaringologia, Oftalmologia, Obstetrícia e Ginecologia, e na área de Diagnóstico e Terapêutica, vai ter unidades de Anestesiologia, Anatomia Patológica, Imuno-hemoterapia, Patologia Clínica, Radiodiagnóstico e Medicina Física e de Reabilitação.
A mesma fonte adiantou que o novo hospital Reynaldo dos Santos terá capacidade para 280 camas, sendo que oito estão destinadas aos Cuidados Intensivos Polivalentes. Vai contar ainda com quatro salas operatórias para cirurgias programadas, duas para cirurgias urgentes e três para ambulatório. A Câmara de Vila Franca de Xira cedeu o terreno para a construção da unidade hospitalar, um património avaliado em "cerca de dois milhões de euros", segundo fonte camarária, que adiantou ainda que a construção do novo hospital deverá arrancar "no final do primeiro trimestre ou no início do segundo".
O novo hospital Reynaldo dos Santos vai localizar-se no lugar da Charneca, entre Vila Franca de Xira e a Castanheira do Ribatejo, por cima do campo equestre. Há cerca de cinco anos, em Setembro de 2005, foi assinado o despacho conjunto para o lançamento do novo hospital de Vila Franca de Xira, tendo sido autorizado o lançamento de um concurso de construção e gestão na nova unidade hospitalar, sob a forma de parceria público-privada, adjudicada ao Grupo Mello.
O actual hospital, construído há cerca de 60 anos, tem poucas condições para receber os doentes, além de ter também problemas de sobrelotação.
Fonte: O Mirante

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