google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Manuel Alegre em VFX, 29 de Abril de 2010

Manuel Alegre em VFX, 29 de Abril de 2010

Encontros com artistas e Escritores: “POESIA EM ABRIL”, com a presença de Manuel Alegre

29 de Abril, 18h30
Auditório do Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira


No âmbito do ciclo “Encontros com Artistas e Escritores”, o Museu do Neo-Realismo, em Vila Franca de Xira, promove um Encontro com Manuel Alegre, no próximo dia 29 de Abril, pelas 18h30, sob o tema “Poesia em Abril”.

A multifacetada vida do escritor, poeta, político, teve início em Águeda, corria o ano de 1936. Estudou Direito na Universidade de Coimbra, onde foi activo dirigente estudantil, fundador do Centro de Iniciação Teatral da Academia de Coimbra e membro do Teatro de Estudantes da Universidade.

Apoiou a candidatura do General Humberto Delgado e, em 1961, é chamado ao serviço militar, fruto das suas posições contra o regime. Em Luanda, é preso pela PIDE (1963) e, em 1964, passa à clandestinidade e parte para um exílio de dez anos, em Argel, onde dirige a Frente Patriótica de Libertação Nacional. Nos anos de 1965 e 1967, vê os seus dois primeiros livros serem apreendidos pela censura. Os seus poemas, pelas vozes de Zeca Afonso ou Adriano Correia de Oliveira, tornaram-se emblemas de uma época. Regressa a Portugal a 02 de Maio de 1974.

Redactor do preâmbulo da Constituição da República Portuguesa de 1976, é dirigente histórico do Partido Socialista desde 1974 e Deputado à Assembleia da República desde 1975, assumindo funções de Vice-Presidente deste órgão desde 1995.

A sua obra literária, para além de se encontrar num patamar de consagração, tem sido objecto de estudos e teses académicas em Universidades nacionais e estrangeiras. Recentemente foi criada a Cátedra Manuel Alegre, na Universidade de Pádua, resultado de um acordo entre aquela instituição e o Instituto Camões.

Afirma-se como homem de paixões, ciente de que “não há outra eternidade senão a do momento que passa.” Acredita veementemente na poesia, “como ritmo, como música interior, canto e encanto, incantação, exorcismo, uma forma de relação mágica com o mundo.”


"Demanda, errância. Não há senão esse procurar. Na vida, na escrita. Quando faço aquilo de que gosto, faço-o intensamente… Diria que é outra forma de escrita. Intensa, densa, tensa. Como o amor. E talvez a morte." Manuel Alegre.


Site oficial do Museu do Neo-Realismo

 

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“Se há característica irritante em boa parte do povo português é a sua constante necessidade de denegrir e menosprezar o que é feito dentro de portas. Somos uma nação convicta de que nada de bom pode sair da imaginação do português comum e que apenas o que nos chega do exterior é válido e interessante.”