google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Mitos Urbanos: O Convento de Mafra

Mitos Urbanos: O Convento de Mafra

O Convento: Mandado edificar por D. João V em 1711, é o mais sumptuoso convento e monumento barroco português e as peripécias da sua construção inspiraram um dos primeiros sucessos do Nobel das Literartura, José Saramago (Memoril do Convento). É o paradigma do reinado mais rico da história de Portugal, graças ao ouro vindo do Brasil. Foi construído para cumprir a promessa do rei caso tivesse um descendente para ocupar o trono. Reconhece-se alguma inspiração do castelhano convento do Escurial, numa articulação harmoniosa de três componentes distintas: palácio real, convento e igreja.



O projecto original é de João Frederico Ludovice, também autor da basílica da Estrela, em Lisboa. O convento foi ocupado pelos Franciscanos que desenvolveram a farmácia e a enfermaria, enquanto que os outros ocupantes deste convento, os Dominicanos desenvolveram a biblioteca. Parte das instalações está ocupada pela Escola Prática de Infantaria, sendo possível visitar, a pedido, esta unidade militar e apreciar os monumentais corredores com centenas de metros dedicados às batalhas de Portugal e onde cabe um camião. Integram este conjunto monumental, o Palácio, o Museu, a Biblioteca conventual e a Tapada.

D. Maria Pia, visitava frequentemente o Palácio de Mafra, tendo mandado construir um elevador com acesso do rés-do-chão ao terceiro piso. Considerado o primeiro em Portugal, podia transportar até dez pessoas e ao qual comummente se apelidava de “ caranguejola”. A existência de morcegos na Biblioteca chama a atenção dos visitantes, tanto mais que estes contribuem para a conservação dos livros.
Os Carrilhões dos sinos têm em conjunto 92 sinos e pesam cerca de 217 toneladas. Foram encomendados por D. João V e são considerados entre os melhores do mundo. Tocam valsas e contradanças. A forte ligação do palácio à música mantém-se até hoje.

O Mito: Muitas são as lendas acerca do Palácio de Mafra. Uma delas é a da existência de um túnel que ligaria o Convento de Mafra à Ericeira e por onde teria escapado o rei D. Manuel II ao exílio também pertence ao imaginário. Embora exista, o túnel não passa da Vila de Mafra, tendo sido construído para escoar os esgotos do Palácio.
A mais popular é a da existência de sete pisos subterrâneos, denominados 'galerias', estando os três primeiros pisos acessiveis, e os seguintes estão selados, pois estão infestados de ratos desde os tempos da Peste Negra. Para desinfestar o local seria necessário evacuar uma área num raio de 60km, pois são milhões os Ratos que habitam no interior das sinistras galerias.
Os Murideos enclausurados, há muitas gerações que perderam a vista, pois não necessitam da mesma e são albinos e canibais. Os monges que habitam o Convento têm que os alimentar regularmente, para não correrem o risco de os ratos emergirem á superficie. Diz quem viu que os Ratos são do tamanho de coelhos e extremamente agressivos, devorando tudo o que lhes aparece á frente.
Nos anos 70 foram enviados 2 fuzileiros munidos de lança chamas, que ao descerem as galerias foram devorados, sobrando apenas o cabo de aço que lhes garantia o regresso da descida.
A Verdade: Existem Ratos nos esgotos do convento, mas são em número e de tamanho normal. Já lá foi uma equipa de televisão fazer uma visita para desmistificar. Encontraram apenas alguns exemplares na zona dos esgotos, perto da cozinha e casas de banho, sobretudo as que servem o quartel. Há um fundo de verdade na história do militar morto, mas foi distorcida. Segundo o capitão Álvaro Campeão, da Escola Práctica de Infantaria, houve um militar que caiu nos esgotos, mas morreu da queda, não por ter sido comido pelos Ratos. Só foi encontrado dois dias depois, e como estava a sangrar, os famosos Ratos do Convento já o tinham devorado, deixando o cadavér do militar como prova de que quando há fumo.... há fogo...
Fontes: Wikipedia, Activa, Malha Atlântica

3 comentários:

Varino disse...

A queda deste mito foi uma grande desilusão para mím..... :(

Goavillas disse...

Já tinha ouvido rumores acerca deste mito não ser bem como nos contavam. Agora no meio desta história toda o que mais me impressiona é mediocridade de grande parte dos Portugueses que lá fora é que é bom, lá fora é que é bonito e lá fora é que vale a pena visitar museus e algo do género. Quando em Portugal temos construções deste tipo aos pontapés e que dá mostras da nossa potencialidade antigamente comprovando que em nada estamos a honrar o trabalho das nossas gerações anteriores.
Vá para fora cá dentro aplica-se cada vez mais........

Teliahy disse...

Já agora mais uma curiosidade... em relação aos carrilhões, foram construídos na antuérpia e reza a história que quando D. João V perguntou pelo seu preço, devido a ser um dos reis mais ricos da europa na época pediram-lhe bem mais do que o normal, e a boa maneira Portuguesa... achou barato e mandou construir 2, um para a torre norte e outro para a sul!! E no total são 114 sinos.

Balrog.. então imagina para mim :s

 

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