google.com, pub-5297207495539601, DIRECT, f08c47fec0942fa0 Vila Espanca: Arctic Monkeys esgotam Campo Pequeno

Arctic Monkeys esgotam Campo Pequeno


Público esgotou a lotação da arena lisboeta na recepção à banda de Sheffield.

Depois da estreia em concertos no Porto, os Arctic Monkeys subiram esta quarta-feira ao palco montado na arena do Campo Pequeno, em Lisboa. Na terceira actuação na capital, a banda de Sheffield apresentou o seu terceiro disco de estúdio, «Humbug».

Ao contrário da última passagem por Lisboa, há três anos, este não foi um concerto feito em velocidade cruzeiro. «Humbug» trouxe uns Arctic Monkeys mais maduros musicalmente e com uma atitude mais relaxada em palco.

E foi assim, descontraidamente, que as cinco figuras guedelhudas surgiram por entre uma neblina intensa assim que as enormes cortinas vermelhas foram abertas poucos minutos depois das 22h00. «Dance Little Liar», uma das sete canções do novo álbum apresentadas esta noite, dava o arranque ao espectáculo de forma tremida - a voz de Alex Turner perdia definição e a guitarra de Jamie Cook mal se ouvia.

Os problemas técnicos foram eventualmente resolvidos, embora nunca perfeitamente. Mas tal não pareceu incomodar os vários milhares de fãs que esgotaram a lotação do Campo Pequeno e que explodiram em dança, saltos e muita cantoria logo a partir do segundo tema, o eléctrico «Brianstorm». Com luzes strobe a rasgar por entre riffs de guitarra frenéticos, esta era a prova que os Arctic Monkeys não se esqueceram de como se põe uma plateia em êxtase imediato.

Fotos:

Navegando pelos três discos de estúdio, a banda inglesa quis também incluir uma versão de Nick Cave & The Bad Seeds. «Red Right Hand», que aliás consta de algumas edições de «Humbug», assentou que nem uma luva num alinhamento heterogéneo que balançou entre doses fortes de energia contagiante e deambulações por caminhos mais próximos do stoner rock.

Numa das melhores sequências da noite, «My Propeller» e «Crying Lightning» mostraram ser duas das mais populares passagens pelo terceiro álbum, recebidas com igual entusiasmo como «The View From The Afternoon» e «I Bet You Look Good On The Dancefloor», hinos do primeiro trabalho «Whatever People Say I Am, That's What I'm Not». Pelo meio, houve tempo para «Catapult», lado B do single «Cornerstone» e menos conhecida junto do público.

Mais falador do que em 2007, Alex Turner elogiou o entusiasmo dos fãs portugueses e chegou mesmo a ensaiar algumas palavras na língua de Camões, perguntando: «Tudo bem?».

«Fluorescent Adolescent» voltou a puxar pelas vozes na plateia e ainda passou brevemente por «Only You Know», do norte-americano Dion DiMucci. «When The Sun Goes Down» entrou em ebulição e explodiu em poucos segundos, em novo momento alto e cantado por todos.

Antes do encore, houve chuva de confettis para «Secret Door», passagem positivamente baladeira, que tal como o melancólico-doce «Cornerstone», já no regresso ao palco, marcou pontos junto do público.

A despedida aconteceu ao som de «505». A noite terminava tal como tinha começado: descontraidamente e com os cinco Arctic Monkeys envoltos em fumo. Poderá não ter sido a actuação mais intensa que a banda deu no nosso país, mas não deixou de ser um dos concertos do ano até ao momento.

Alinhamento:

1. Dance Little Liar
2. Brianstorm
3. This House Is A Circus
4. Still Take You Home
5. Potion Approaching
6. Red Right Hand (Nick Cave cover)
7. My Propeller
8. Crying Lightning
9. Catapult
10. The View From The Afternoon
11. I Bet You Look Good On The Dancefloor
12. Fluorescent Adolescent / Only You Know (Dion cover)
13. If You Were There, Beware
14. Pretty Visitors
15. Do Me A Favour
16. When The Sun Goes Down
17. Secret Door

Encore
18. Cornerstone
19. 505


Fonte: IOL Música

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