O Vilafranquense empatou com o Lourinhanense a uma bola na segunda jornada da Primeira Divisão de honra da Associação de Futebol de Lisboa.
A equipa do Cevadeiro recebeu em casa um adversário forte mas não se deixou intimidar. Ambas as equipas foram em busca da vitória e não foi difícil de adivinhar que se apresentariam com fortes guarnições na defesa.
O jogo arrancou com bancadas cheias e ambas as equipas muito presas a fortes esquemas tácticos. A primeira ocasião de golo pertenceu à formação da Lourinhã, que rematou forte à baliza do União e obrigou a uma excelente defesa de Fialho. Os visitantes sentiram-se moralizados e dominaram o jogo até perto dos 20 minutos, quando o guarda-redes do Lourinhanense Sérgio Nobre viu um cartão amarelo por reter a bola. A partir desse momento o jogo voltou a estar equilibrado e nenhuma das equipas parecia capaz de chegar à vantagem, para desespero de quem ocupava as bancadas.
O intervalo chegou com um resultado nulo e a mostrar duas equipas equilibradas, tácticas e consistentes, com poucos momentos de indisciplina a permitirem ao árbitro da partida, Vítor Cruz, uma prestação regular.
O segundo tempo arrancou com o Vilafranquense em alta. Dois grandes remates obrigaram o guarda-redes da Lourinhã a fazer duas defesas impossíveis. Apesar do domínio da equipa da casa foi o Lourinhanense que marcou primeiro, através de Pedro Fonseca, num tento que surgiu contra a corrente de jogo.
O Vilafranquense não baixou os braços, continuou a pressionar e Fábio Rosa, na sequência da conversão de um canto, empurrou a bola para o fundo das malhas e repôs a igualdade apenas sete minutos depois. O apito final soou pouco depois com o empate no marcador final. O Vilafranquense ocupa agora a décima posição do campeonato com dois pontos.
Do lado Vilafranquense alinharam Fialho, Nuno Batista, Fábio Rosa, Ricardo Rocha, Lança, Pica, Castro, Bexiga, Marco, Queirós e Hernâni. No banco estiveram Nuno Mestre, Nélson, Praia, Vilela, Emanuel e Paulo Grazina.
Pelo Sporting Clube Lourinhanense entraram Sérgio Nobre, Ricardo Manuel, Manu, Edgar Garcia, Nelson Rocha, Bruno Antunes, Alverca, Marco Ramos, Paulinho, Pedro Fonseca e Guilherme. Como suplentes ficaram Fábio Martins, Fábio Tourita, Remi, Diogo, Maycon, Paulo Bernardino e Marco Águas.
Vilafranquense criou mais oportunidades e merecia ter ganho
Paulo Eira, técnico do União, disse a O MIRANTE que a vitória do Vilafranquense teria sido a mais justa. “Este não era o resultado que desejávamos, porque trabalhámos e preparámo-nos bem para conseguir os três pontos deste jogo. Isso era o nosso grande objectivo. Depois de estarmos a perder termos reagido daquela maneira e feito o golo acabou por ser positivo. Mas a haver um vencedor é consensual que seríamos nós. A Lourinhã jogou com muitas cautelas defensivas e em contra ataque mas penso que a equipa que criou mais oportunidades e mais fez para ganhar o jogo foi o Vilafranquense”, referiu o técnico.
Empate foi objectivo mínimo para o Lourinhanense
Do lado da equipa da Lourinhã, o técnico Paulo Santos considerou que o empate tem um sabor agridoce. “Tenho a noção que perdemos dois pontos porque chegámos à vantagem e depois não a soubemos gerir. Recuámos demasiado, ao longo do jogo fomos demasiado directos e não centrámos bem a bola. Depois de estarmos em vantagem não podemos sofrer golo da maneira como sofremos. Mesmo assim foi um bom resultado e enquadra-se no nosso objectivo mínimo para este encontro”, afirmou o técnico a O MIRANTE.
Fonte: O Mirante
0 comentários:
Enviar um comentário