Na apresentação do programa base do estúdio prévio, o arquitecto salientou a necessidade de manter a estrutura existente que condiciona o projecto. Outra condicionante é a realização da feira anual no espaço confinante, mas a autarquia admite mudar o local da feira.
O pavilhão, actualmente com 70 metros de comprimento, será alargado cerca de 12 metros do lado do rio e seis metros do lado da estrada. O espaço vai ter um piso superior com zona para bancadas, um pequeno auditório, gabinetes técnicos, arrumos e bar. O acesso será feito por escadas e por um elevador para deficientes e pessoas com dificuldades de locomoção.
A construção de um ringue e balneários vai permitir a prática desportiva, mas só na componente de lazer e recreio porque não será possível a competição. As casas de banho e os balneários poderão funcionar independentemente do pavilhão para possibilitar o uso por parte dos atletas que frequentam o campo do Cevadeiro.
O programa equaciona ainda a hipótese de construção de uma esplanada paralela ao rio Tejo. Segundo o arquitecto responsável, a cobertura de amianto (que actualmente é proibida), será substituída por uma mais moderna e melhor em termos térmicos. Mas também aqui a questão financeira condiciona as opções do técnico.
Para que a câmara possa fazer a obra mediante a disponibilidade de financiamento, os trabalhos poderão ser feitos em quatro fases com empreitadas individuais e que não estão dependentes das restantes.
A presidente da câmara defendeu que deve ser feito um estudo sobre a provável utilização do pavilhão para a prática desportiva. Maria da Luz Rosinha admitiu mesmo a hipótese da componente do desporto ser minimizada com uma redução da área destinada a balneários que se traduzirá em vantagens para as restantes componentes do pavilhão. “Pode ser um pavilhão mais virado para a cultura e o lazer”, disse.
Fonte: Arquitectura.pt
0 comentários:
Enviar um comentário