“Gosto pouco de imposições. Gosto do português. Por questões corporativas e económicas da nossa sociedade estamos a ser obrigados a mudar a nossa forma de falar. Eu insurjo-me contra esta ideia dos livreiros de quererem ganhar tudo mas ainda vão acabar por perder tudo. E nós todos vamos perder, sobretudo a nossa portugalidade”, lamentou. João de Carvalho defendeu ainda que a língua é viva e que por isso “deve evoluir naturalmente”, ao invés de ser modificada “por decreto”.
O novo acordo ortográfico, recorde-se, levantou por polémica por introduzir mudanças radicais na língua de Camões. Entre as alterações mais sentidas está o desaparecimento de algumas consoantes (como nas palavras direto, ativar e ótimo), uso de maiúsculas nos meses do ano e pontos cardinais e a supressão de acentos. O novo acordo também reduz e sistematiza o uso do hífen.
Fonte: O Mirante

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