Segundo dados da NASA, o perigo potencial para os terráqueos são cerca de 47,000 asteroides de 100 metros de diâmetro, situados a uma distância de menos de oito milhões de quilômetros da Terra. No século XXI, são teoricamente possíveis 11 colisões, e quatro delas podem ocorrer antes de 2050.
Há que se proteger contra esses intrusos e buscar as melhores maneiras de o fazer. Os cientistas russos têm seu plano de ação em caso de perigo, diz o representante do Centro estadual acadêmico Makeev de foguetes, Serguei Makhankov:“Há uma hipótese – a destruição desses objetos perigosos. Serão dispositivos que desintegrarão o asteroide em fragmentos menores. Ou então, nos asteroides serão instalados dispositivos que permitirão mudar sua trajetória…”
Pode-se montar o aparelho no asteroide usando veículos de lançamento do tipo Angara e Rus. O promissor míssil intercontinental balístico que está sendo desenvolvido para substituir o MBIC Voevoda também poderá servir. Segundo o especialista, eles podem entregar cargas a uma distância de até 10 milhões de quilômetros – o suficiente para alcançar Apophis.
Os cientistas acreditam que a opção mais adequada para combater o intruso é a sua destruição. Sabit Garaev diz:“Podemos instalar tantos aparelhos de ataque quantos necessário para o dividir em partes completamente inofensivas – até 40 metros. E elas queimam quase completamente na atmosfera”.
Esse sistema de proteção será acionado se perto da Terra chegar um corpo celeste de até 1,5 quilômetros de diâmetro. De um cometa gigante voando a uma velocidade de 70 quilômetros por segundo, esse sistema certamente não vai salvar, acrescenta o cientista. A boa notícia é que, em teoria, isso pode acontecer apenas uma vez em 30 milhões de anos.
Fonte: Voz da Rússia .
Artigo originalmente publicado a 05 de Fevereiro de 2013… Parecem que até já sabiam!
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